Em 2016, a obra cascudiana completa 70 anos de sua primeira publicação, realizada em 1946 (Rio de Janeiro: Americ-Edit, Col. Joaquim Nabuco, 8). A obra encontra-se na sua 13ª edição, através da Global Editora. Cascudo recolheu 100 (cem) contos brasileiros e os dividiu em 12 (doze) seções: contos de encantamento, contos de exemplo, contos de animais, facécias, contos religiosos, contos etiológicos, demônio logrado, contos de adivinhação, natureza denunciante, contos acumulativos, ciclo da morte e tradição.
Uma das maiores singularidades da obra é que ela foi realizada em grande parte a partir de relatos orais, cujas estórias foram corroboradas através de extensa pesquisa bibliográfica do autor. Cascudo dá voz a informantes como a ama Luísa Freire, os pescadores Francisco Ildefonso (Chico Preto) e Antônio Alves, o vaqueiro João Monteiro, entre outros, analfabetos e sem possuir educação formal, mas ricos em cultura popular e sabedoria de vida.
Para ele, de todos os materiais de estudo do folclore, “o conto popular é justamente o mais amplo e o mais expressivo, é um documento vivo, denunciando costumes, ideias, mentalidades decisões e julgamentos.”
Graças ao trabalho precursor do autor, através da recolha das narrativas populares do Brasil, possuímos, hoje, importante material para estudos folclóricos, literários, linguísticos, históricos, antropológicos e sociológicos.
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